
Amo com a força de quem tem sede de viver.
Dei tudo que tinha e tudo que passei a ter
era você.
Mas a cobra estava viva,
esperando o momento de dar a mordida.
E deu, traiçoeira e mortal.
Abriu a ferida.
Agora sangra meu peito e desvela meu ser
aos que de mim fazem escárnio.
Zombas de mim e diz que meu pranto é hilário.
Falso relicário.
Castelo na areia se desfaz
Água que corre nos rios e mares,
a mesma que em meu rosto se apraz
abrindo caminhos e vales.
Leva o sonho e ouro dos tolos
que pelo brilho se deixam seduzir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário